terça-feira, agosto 01, 2006

A Casa dos Fantasmas



Sintra sempre foi sempre uma terra de mistérios. A caminho da estrada de Sintra escreveu o Sr. Engenheiro um dos seus mais conhecidos poemas. E hoje assim continua a ser...
Os carros sobem sem as mudanças artilhadas tal como entram em atalhos a uma velocidade espantosa. Cada vez mais longe de nós. Os rostos confundem-se e reaparecem momentos depois pelo caminho misterioso dos piratas...
Como se o tempo nos convidasse tal como Alice para o outro lado do espelho.
Na casa abandonada em frente havia uma luz no quarto assim ( Era o Tom disse-me a minha irmã... que adora a Ana Teresa Pereira) como dentro da piscina vazia proliferavam todo o tipo de melgas! E quem estaria no atelier lá do fundo cuja chave nunca apareceu..Era a Rebeca... de certeza! diz-me a Guida que adora filmes do Hitchcook.
Na casa dos fantasmas jantámos e rimos... com respeito q.b. mas sem medo. Deixámos o Sérgio e Ana com as formigas... Foi chato! Mas o Ultra-Romantismo dos convidados e o Neo-realismo de quem vai lavar a loiça suja nunca se deram muito bem!